Rigidez no ombro? Conheça as possíveis causas

Em geral, qualquer processo que leve a uma restrição gradual da amplitude de movimentos poderá causar a contratura dos tecidos moles, e a uma rigidez dolorosa.

A capsulite adesiva, também conhecida como “ombro congelado” é a condição que tem a rigidez do ombro como principal sintoma. Essa condição é provocada por uma inflamação da cápsula que reveste a articulação do ombro. Outras possíveis causas são rigidez por imobilização, artrose ou lesão de tendões de ombro com diminuição de força.

Ombro congelado

Os sinais e sintomas de um ombro congelado incluem:

• Rigidez na articulação;
• Dor;
• Incapacidade de levantar o braço.

Os sinais e sintomas dessa peculiar condição clínica da articulação glenoumeral é a dor mal localizada mesmo em repouso, principalmente noturna, que costuma diminuir a intensidade em algumas semanas; rigidez articular fibrosa de origem capsular, a qual encontra-se espessada, inelástica e friável.

O diagnóstico precoce e preciso é essencial para o início do tratamento correto. O ombro congelado apresenta-se com um conjunto complexo de sinais e sintomas e alterações laboratoriais de imagem.

Acompanhando a capsulite adesiva podemos ter simultaneamente diversas patologias, entre elas a diabetes, doenças autoimunes, doenças degenerativas da coluna cervical, doenças intratorácicas, doenças intracranianas e doenças psiquiátricas.

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Causas da capsulite adesiva

A doença pode apresentar-se na forma primária ou secundária. A primeira ocorre sem causa específica, principalmente em mulheres após os 45 anos; a segunda ocorre quando relacionada à presença de patologias associadas como imobilizações prolongadas, traumas, radiculopatias cervicais ou tendinites.

Uma extensão dessa classificação divide a forma secundária em intrínseca, extrínseca e sistêmica. 

A intrínseca ocorre quando a capsulite adesiva é desencadeada por lesão no próprio ombro (tendinites do manguito rotador, tenossinovite da cabeça longa do bíceps, tendinite calcária, bursites e artroses acromioclavicular).

A extrínseca acontece quando há associação com outras patologias como nos casos de lesões do membro superior, doenças do sistema nervoso central e periférico, lesões da coluna cervical, doenças do coração (isquemia do miocárdio) e pulmão (doença pulmonar crônica, tumores do ápice do pulmão).

E a sistêmica advém quando há associação com doenças como diabetes e enfermidades da tireóide.