Entenda como é realizado o diagnóstico de um quadro de tendinite no ombro e quais são os diferentes tratamentos e possibilidades fisioterápicas
A tendinopatia no ombro é um quadro muito comum, principalmente em homens e mulheres com mais de 50 anos, ou seja, que já atingiram o estágio da “meia idade”. Contudo, a tendinopatia em tendões presentes nas estruturas do ombro também pode acometer jovens, com ênfase em atletas e praticantes rotineiros de atividades físicas.
Isso ocorre, porque esse tipo de lesão tem diferentes causas, mas se divide em duas principais:
A tendinopatia no ombro ocorre por conta de uma inflamação dos tendões que compõem os músculos e articulações do ombro. Normalmente, essa inflamação acomete o ombro referente ao membro dominante (direito, para os destros, e esquerdo, para os canhotos). Em alguns casos, a tendinopatia e seus sintomas podem se apresentar em ambos os ombros, constituindo um quadro de tendinopatia bilateral.
Qual é o principal tipo de tendinopatia no ombro e quais são os sintomas mais comuns?
Na grande maioria dos casos a tendinopatia no ombro aflige a região do manguito rotador, um conjunto de quatro músculos, tendões e ligamentos que ficam localizados no ombro. Mais especificamente, tendinopatias costumam ser desenvolvidas nas estruturas de um músculo em especial: o supraespinhal.
A tendinopatia do supraespinhal ocorre quando esse tendão é lesionado e apresenta uma inflamação. Pode ser um problema crônico ou ser identificado após episódios específicos.
A tendinopatia do supraespinhal e as tendinopatias no ombro, no geral, apresentam alguns sintomas específicos e identificáveis:
O diagnóstico da tendinopatia no ombro
Inicialmente, o médico costume realizar exame físico. Além de analisar o histórico e fazer comparações entre os dois ombros do paciente, alguns testes clínicos são costumeiramente realizados: Teste de Neer, Teste de Hawkins-Kennedy, Teste Apley etc. Por meio deles, o especialista coloca o paciente em posições estratégias e realiza movimentos para perceber a extensão da dor e da lesão.
Além disso, exames de imagem como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser solicitados para uma avaliação mais eficiente. Apesar de não ser possível visualizar lesões no tendão por meio do exame de radiografia, é comum que ele seja requerido como forma de excluir outras lesões associadas.
Tratamentos para tendinopatia no ombro
No geral, o tratamento para tendinopatia no ombro, é conservador, ou seja, sem intervenção cirúrgica. Esse tipo de tratamento pode envolver medicamentos, analgésicos e anti inflamatórios receitados pelo médico especialista, aplicação de gelo, repouso, por um período estipulado pelo médico e fisioterapia, crucial para o sucesso do tratamento.
Em alguns casos em que o tratamento conservador não apresenta resultados e alivia as dores do paciente, pode ser necessária intervenção cirúrgica. As cirurgias mais realizadas são a artroscopia e a acromioplastia, ambas pouco invasivas.
Fisioterapia em casos de tendinopatia no ombro
A fisioterapia é essencial para a recuperação pós-cirúrgica e mais ainda no tratamento conservador. Os principais objetivos desse tratamento são:
O tipo de tratamento fisioterápico empregado depende da avaliação médica individualizada, que infere o histórico médico do paciente, sintomas, extensão da lesão etc, para decidir quais técnicas e qual o ritmo das sessões.
Algumas das práticas comuns para o tratamento fisioterápico de tendinopatia no ombro são:
Assim, as técnicas e tipos de tratamento indicados pelo médico especialista, assim como a quantidade de sessões e o período de repouso, são determinados de acordo com a análise do quadro de cada paciente.
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